Um artigo publicado pela
New Scientist, no dia 04 de Agosto, revela que a Terra tem um anel de antiprotões confinado pelo campo magnético terrestre. A
antimatéria poderia, em teoria, ser usado para abastecer foguetes ultra-eficientes do futuro (ler
aqui e
aqui).
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Trajectória dos antiprotões nas linhas de
campo magnético.
Estas linhas fazem parte da cintura de
radiação interna. |
Os satélites já tinham descoberto positrões - os parceiros de antimatéria dos elétrões - na cintura de radiação. Agora, uma sonda detectou antiprotões, que são cerca de 2000 vezes mais massivos. Para o efeito, foi usado o
PAMELA, um detector de raios cósmicos ligado a um satélite de observação russo. A nave voa através do interior da cintura interna de radiação da Terra sobre o Atlântico sul.
Entre julho de 2006 e dezembro de 2008, o PAMELA detectou antiprotões presos em órbitas espirais em torno das linhas do campo magnético que brotam do pólo sul da Terra. As amostras do PAMELA são apenas uma pequena parte da cintura de radiação interna, mas os antiprotões deverão, provavelmente, estar presos ao longo dessa cintura.
Fonte: New Scientist
Artigo para publicação em arXiv.org
Artigo completo publicado na
astropt.org
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